A morte é a coisa mais certa e todos já passamos por ela uma quantidade de vezes, mas é a maneira que passamos e a consciência que levamos que dita a mudança de vida para vida.
O Umbral ou o purgatório existe e está cheio de almas que lá caíram e como têm uma consciência baixa de cepticismo, egoísmo, vaidade e uma quantidade de atitudes que não nos elevam, acabaram por ficar lá. Por não conhecerem mais nada, nem a si mesmos.
Não importa a quantidade de vidas que se evolui se na morte leva apenas a ignorância, dai a importância de se conhecer e tentar evoluir e fazer evoluir outros. Com as suas atitudes positivas é possível crescer, mas para isso tem de haver empenho da sua parte e estar de acordo com os seus dons e missões de vida, só assim estaremos felizes e podemos fazer os outros felizes.
Nunca esqueçamos que todas as almas que estão no Umbral foram em tempos humanas e toda a dor gerada naquele plano foi em tempos humana. Temos de ter a máxima de compaixão e amor por estas almas que não têm ninguém que ore por elas porque em tempos violaram, suicidaram-se, roubaram, sequestraram ou simplesmente não viveram a vida com alegria e cheias de pensamentos e padrões negativos. Em outras vidas elas cresceram muito mas bastou uma vida para elas caírem no Umbral. Hoje olhamos para nós e vemos como é fácil cair lá. No Umbral só está quem se sintoniza com ele, caso contrario seremos elevados á luz. Ninguém é mais ou menos merecedor de lá estar, todos cometeram certos erros em certas fases da vida e errar é humano. É em vida que podemos fazer a diferença ao nos conhecermos e mudarmos padrões negativos para estarmos mais de acordo com a nossa missão de vida. É aqui que entra o a quantidade de terapias e médiuns que nos ajudam a conhecer-nos e a sermos melhores almas. Leitura de Aura, Tarot, Conexão AVA e Terapia Multidimensional são apenas algumas das que estão ao dispor, mas é o principal desejo de mudar que faz com que a nossa vibração comece a mudar e nunca esqueçamos que não estamos sozinhos. Os nosso guias nos auxiliam dia e noite, nos amparam junto com as nossas equipas de luz. Ninguém anda aqui sozinho e sem rumo, mas simplesmente perdemos a capacidade de acreditar, orar e ter fé. Deixamos de acreditar em nós e achamos que somos únicos na galáxia inteira. Não temos nem a humildade de pedir ajuda, mas ainda assim os guias nunca nos largam, nem no Umbral. Fale com eles e verá as mudanças a acontecer.
Deixo aqui uma psicografia de uma alma com a religião de espirita para que entendamos que é fácil cair no Umbral e que o julgamento é mais um padrão negativo a ser eliminado. Agradeço a todos os socorristas neste plano e no plano espiritual que diariamente tentam tirar estas almas das trevas através de lembra-lhes que Deus Perdoa quando temos a capacidade de nos perdoar.
Muda os teus pensamentos e muda o teu mundo!
Psicografado Por Hugo Lapa, Espirita
55 anos, espírita, sofreu um acidente e morreu de repente. Ele viu-se a sair do corpo e a chegar a um lugar escuro, feio, tétrico, com energias muito negativas.
Assim que começou a caminhar por aquele vale sombrio, viu três espíritos vestidos com capa preta a caminhar na sua direcção. Assim que chegaram, o homem perguntou:
– Que lugar é este?
– Aqui é o que vocês espíritas chamam de Umbral – disse um dos espíritos. O homem ficou chocado com aquela informação. Mal podia acreditar que estava no Umbral. Considerou que talvez estivesse ali para participar de alguma actividade socorrista aos espíritos sofredores. O espírito negativo, que lia seus pensamentos, respondeu que não. Ele estava ali porque o Umbral era a zona cósmica que mais guardava sintonia com suas energias.
– Mas isso é impossível!!! – disse o espírita em desespero.
– Não posso estar no Umbral. Deve haver algum erro… Em primeiro lugar eu sou espírita, faço parte dessa religião maravilhosa que é considerada o consolador prometido por Jesus. Realizo também projectos sociais de doação de sopa aos pobres. Ministro o passe magnético duas vezes por semana a uma multidão de pessoas lá no centro. Também ajudo financeiramente instituições de caridade muito necessitadas, além de dar palestras no centro para os iniciantes no Espiritismo. Definitivamente há algo errado…
– Não há nenhum erro – disse o espírito das sombras.
– Em seu actual estágio de evolução, você tem que ficar aqui mesmo. É verdade que você é espírita e faz parte desta doutrina consoladora, mas intimamente você julgava pessoas de outras religiões inferiores por não serem espíritas. Sim, você realizava projectos sociais dando sopa aos pobres, mas em seus pensamentos sentia-se o melhor por praticar a caridade e julgava que os pobres não eram tão evoluídos por estarem amargando a pobreza, quando na verdade muitos deles eram mais puros que você. Sim, você ministrava o passe, mas considerava que seu passe era mais “poderoso” e mais curador do que o passe de outros passistas. Sim, você ajudava financeiramente instituições de caridade, mas dentro de ti sempre dava o dinheiro esperando receber algo em troca e sentindo-se alguém muito “caridoso”. E finalmente… sim, você dava palestras aos iniciantes na doutrina, mas acreditava ter mais conhecimento que eles e se colocava numa posição de destaque e vaidade intelectual. Tudo isso suscitando uma das maiores chagas da humanidade, o “orgulho” e a “vaidade”.
O homem ficou impressionado com as revelações daquele espírito. De fato, revendo suas atitudes e sua perspectiva, intimamente havia quase sempre um sentimento de superioridade, de orgulho em relação aos outros, diante de tudo o que foi feito.
O espírita então olhou para dentro de si e começou a se arrepender de tudo aquilo, reconhecendo seu erro e sentindo-se mais humilde. Nesse momento, ele sentiu uma luz brilhando dentro dele e começou a se elevar. Ao perceber que estava se elevando e a deixar o Umbral, avistou outros espíritos ainda presos à condição umbralina e novamente lhe veio um orgulho e uma sensação de superioridade em relação aos mesmos. Após sentir isso, caiu novamente no Umbral, e a queda dessa vez foi ainda mais dolorosa. Um dos espíritos trevosos disse:
– Você caiu novamente porque, no momento em que se elevava, começou a sentir uma certa superioridade em relação aos espíritos que aqui estavam, suscitando mais uma vez uma condição de orgulho. Além disso, “A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais será pedido”. (Lucas 12:48).
O homem ficou muito triste com tudo aquilo. Entrou dentro de si mesmo e com toda a sinceridade pensou: sim, é isso mesmo. Eu fui uma pessoa arrogante por ser espírita e por tudo o que eu fazia. Esse orgulho neutralizou todo o mérito de minhas acções. Mas tudo bem, eu mereço estar aqui no Umbral. Vou ficar por aqui mesmo, quem sabe eu aprendo alguma coisa. Não me importo mais comigo e entrego minha vida a Deus… Como disse Jesus, “Que seja feita a vontade de Deus e não a minha”.
O homem caiu no chão e apenas se entregou a Deus com fé. Nesse momento, não tinha mais nenhum sentimento de orgulho e vaidade. Fechou os olhos e deixou tudo fluir…
Nesse momento, seu corpo começou a se tornar um corpo de luz e, sem nem perceber, começou a se elevar novamente. Assim que chegou a uma zona mais elevada, abriu os olhos e, para sua surpresa, havia se libertado do Umbral. Dessa vez, nem percebeu que estava se elevando e se libertando.
Um dos espíritos trevosos estava esperando por ele nesse plano mais elevado. Tirou a capa preta e uma luz maravilhosa começou a brilhar. O espírita percebeu que esse espírito não era negativo, mas um espírito de luz que o estava ajudando desde o início. O espírito disse:
– Tua renúncia de ti mesmo no último momento salvou-te do Umbral. Que tudo isso sirva de lição para você, meu filho. Toda essa experiência que você passou serve para os membros de qualquer religião. E não se esqueça jamais do que disse Jesus:
“Não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita”. (Mateus 6:3)
By Célia de Jesus