Mediunidade e Jesus como Guia espiritual!

No mundo inteiro existem vários canais da energia de Jesus, isto porque Jesus está disponível para cada um que queira contactar com ele e servir á Luz.

Várias pessoas me perguntam como desenvolver a mediunidade e como faço para ouvir e falar com guias, anjos e outros espíritos.

Para as pessoas parece algo que já nasceu comigo e então foi muito fácil de aplicar no quotidiano. Totalmente errado!

 

Como expliquei no artigo Espiritualidade – o início da caminhada, o meu início de espiritualidade não foi dos melhores. Ainda assim sou muito grata por ter tido a coragem de o superar.

 

De certa maneira foi algo que já veio comigo para ser trabalhado e não totalmente aberto como se encontra agora. Desde o primeiro segundo de vida que a minha mãe ancorou logo em mim o nome Jesus. Há pouquíssimo tempo perguntei o porquê visto não ser comum e ela disse que não tinha um segundo nome e então pertencia Jesus.  Lindo de se ouvir mas durante anos eu detestei o meu nome e ainda pensei em mudá-lo. Durante anos a Mão de Jesus e dos meus guias esteve sempre lá nas alturas certas. Fui totalmente abençoada em variadíssimas situações. Mas nunca tive necessidade de me ligar ao divino ou sequer estabelecer contacto com eles. O meu caminho já estava traçado e eu nem me apercebia. Para mim o mundo material era o mais importante, então a mediunidade não fazia parte disso. Tinha pequenas intuições e flashs como qualquer pessoa tem, mas que não ligava a menor importância.  Ouvir nem sequer fazia parte desta história.

Como disse, o meu caminho estava traçado e eu não estava a ajudar as pessoas como tinha planeado antes de encarnar. Estava a perder-me no mundo material e num vazio existencial. Com várias depressões há mistura e um constante sentimento que faltava algo, lá ia eu caminhando dia a dia. Mais uma vez Jesus pôs a mão e a minha vida virou do avesso. Quão abençoada fui nessa altura. Aos 30 anos eles exigiam que eu começasse a conhecer-me melhor para conseguir viver neste mundo e ajudar outros mesmo que não fosse através de terapias.  Eles só queriam que eu me conhecesse. Claro que este processo traz todos os dons que são nossos por direito. Todos nós somos médiuns, já dizia Alan Kardec.

Mas tal como na medicina também na espiritualidade existem vários tipos de médiuns para poder chegar a todas as pessoas.  Se só houvesse uma especialidade na medicina seria impossível de chegar a todos os órgãos do corpo.

Então há médiuns que vêm, outros ouvem, outros sentem, outros têm 2 ou mais destas sensações, outros expressam através do corpo entre tantos e tantos outros.

Nós é que temos a ideia errada que só os especiais é que são médiuns e que só são se verem ou ouvirem.

Então começou a aparecer pessoas na minha vida a falar de Reiki e Anjos. Aquilo fez sentido e procurei cursos. Na altura não podia pagar um simples curso de Reiki e então comecei a juntar e fui lendo livros e artigos sobre Anjos e Arcanjos. Livros que ensinavam a comunicar com eles através e várias técnicas.  Demorei 1 ano pelo menos até perceber como comunicavam comigo porque não percebia que eles têm de se adaptar á nossa linguagem para que nós entendamos o que dizem.  Cada pessoa tem um método diferente de os receber por isso a persistência para perceber e não desistir logo á primeira. Depois consegui fazer o primeiro nível de Reiki e percebi o quão importante é nós conhecermos ou falarmos antes com o formador. Temos de nos identificar totalmente com a pessoa, é ela que vai mexer na nossa energia para que possamos receber mais informação.  Então é necessário que haja empatia. Esse curso não correu bem. Não me identifiquei de todo. Poderia ter desistido de continuar, mas mais uma vez Jesus ajudou e colocou logo outra pessoa a falar de outro tipo de Reiki e fez tanto sentido que procurei bem e encontrei. O Reiki Kundalini entrou na minha vida e a partir daí nunca parei de aplicar e aprender mais. Nunca ouvi Jesus nem senti naquela altura, mas sabia que era muita coincidência junta e é aí que entra uma parte da mediunidade– aprender a ter fé e confiar na intuição.

Depois veio o Tarot, uma ferramenta que há muito ambicionava. Desta vez escolhi o formador que queria, mas para fazer o mesmo teria de me deslocar e na altura as finanças estavam péssimas.  Mas a minha vontade era tão grande e Jesus sabia isso, que depois de contactar a Clara de Almeida e ela dizer que em Santarém não havia cursos, dois meses depois ela dizia que tinha surgido alguém que tinha proposto ela ir lá.  Impossível não ver que tinha mão divina este acaso. Nesse mês tive de decidir se comprava comida ou pagava o curso. Foi um mês que imensas pessoas me ajudaram em termos de comida, que apareciam a dar-me coisas sem pedir. E eu percebi que tinha de avançar com o curso. Nada me faltaria porque Jesus estava comigo.  A minha mediunidade ia abrindo a cada passo que dava, passos muitos deles sem saber onde ia cair, totalmente provas de fé. O problema é que com a abertura de consciência vem também os nossos medos e defeitos á superfície. E aí tem sido a luta maior. Eu era totalmente negativa e colocava os outros negativos. A minha vida sempre foi facilitada por Jesus e eu achava que tinha a pior vida de toda a galáxia.  Arrogante e cheia de Ego achava que todos me deviam e ninguém pagava. Ter de ultrapassar o Ego e mudar padrões de pensamentos foi muito difícil.  Educar a mente e aprender a ser humilde a ponto de aceitar todos por igual, para mim era uma tortura. Várias técnicas utilizei desde meditação, várias terapias mensais, retiros e cursos em prol da minha evolução. E cada passo a que dava, meu Deus a dor era imensa.

Vezes sem conta pensei em desistir, mas já não conseguia voltar para trás.  Jesus não deixava, colocava cada vez mais pessoas no meu caminho para ajudarem de alguma maneira. Ás vezes uma simples conversa, outras vezes um simples sair á noite (visto que eu me isolei para poder viver a espiritualidade) ou coisas simples, mas que me davam animo para continuar. Nesta altura já praticava Reiki voluntário a outras pessoas e já via as mudanças acontecer, isso também deu algum animo.  E assim ia abrindo a mediunidade porque me estava a libertar de bloqueios que impediam que ela se manifestasse.

Outros cursos vieram como a Leitura de aura que foi uma validação de tudo aquilo que já sentia. Eu estava realmente a ter provas e sensações verdadeiras do invisível. Depois de 2 anos sem ninguém amoroso na minha vida em que achava que tudo era doloroso e que o que mais precisava era um amor, Jesus deu-me exactamente a pessoa que precisava de acordo com a minha energia. Toda eu mudei em 2 anos e o esforço foi tanto, mas tive a recompensa. Vale a pena dizer que nesses 2 anos, a minha vida financeira não existia. Vivia de favores e ajudas enormes de quem me rodeava. Mas o meu objectivo tornou-se claro. Crescer e evoluir para ajudar outros. Já na altura sentia coisas e sentia que ouvia e eles confirmavam através de sonhos, conversas, imagens e foi assim que fui ancorado a minha mediunidade.  Dividida entre 2 empregos e 2 cidades para poder continuar a fazer terapias, tornou-se difícil de continuar.

Em 2017 dava mais um passo na minha mediunidade, abandonei um trabalho de sonho com uma rentabilidade enorme, juntei tudo o que tinha e fui 1 mês para um retiro na Índia.  Quando voltei entreguei-me de corpo e alma ás terapias.

 

Hoje quando me perguntam como fazer para trabalhar a mediunidade, eu sorrio e digo ” Confia em ti e nos teus guias, o teu coração nunca te engana e segue a tua intuição”. Ajudo todos aqueles que me procuram nem que seja para recomendar um livro, mas o verdadeiro segredo está em confiar e ter fé. Esse nenhum curso ou livro pode dar.

 

Os guias estão sempre lá só temos que deixar que eles entrem.  Um dos meus é Jesus e hoje tenho a honra de falar com ele directamente, mas nem sempre foi assim ?

 

 

2 comments

  1. Isabel Gonçalves says:

    Olá!
    Tomar consciência do que realmente somos e o nosso propósito nesta vida é gratificante, pôr em prática é uma sensação indescritível… Adiar e não saber como ou onde retomar é angustiante!
    Bem Haja e muita Luz

  2. Maria José Cabral says:

    Não pude deixar de me emocionar com esta história , toca me imenso …
    Só hoje falei com a Célia e abri o meu coração naturalmente como se nos conhecêssemos a imenso tempo .
    Sinto um emaranhado de emoções, confusa, perdida , com medos , mas com fé que algo está para vir .E com amor e sendo amor a vida transforma.se , a Célia transmite carinho , alguém que nos quer ajudar e estou aqui a pedir lhe ajuda com humildade e fé .Sinto que não é por acaso que bati nesta porta e que este ser de luz tem muito para me ensinar e transformar .Beijinho no coração Célia

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